Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
As missivas, assinadas pelo Presidente da Federação, Fernando Sá, e a que a Lusa teve acesso, lembram os assaltos à mão armada de que foram vítimas, esta semana, feirantes de ourivesaria em Chaves e em Paços de Ferreira, frisando que «quando resistem, são feridos gravemente e até morrem».
«Trata-se de uma situação grave, que se vem repetindo nos últimos meses, e que apanha os feirantes completamente desprotegidos», disse Fernando Sá.
O organismo, que agrega as associações de Lisboa, Porto, Viseu e Faro, enviou, também, cartas ao Ministério da Administração Interna, à Assembleia da República e à Procuradoria-Geral da República, dando conta dos factos.
«Se é verdade que os crimes contra o património e contra as pessoas são praticamente impossíveis de prever e de evitar, é, pelo menos, justo que se encontrem os responsáveis para serem entregues a quem de direito e se faça justiça», escreve o Presidente da Federação.
Para além de pedirem protecção à Polícia, os feirantes lamentam que «as companhias de seguros simplesmente se recusem a fazer seguros aos feirantes com mercadorias em trânsito, ou seja, se são assaltados, perdem tudo, e não há seguro que lhes valha».
Tal situação, alertam, «obriga os ourives a reagirem ao assalto, para não ficarem sem nada, tentando impedir a sua consumação, o que os põe em perigo de vida face à agressividade dos assaltantes, quase sempre fortemente armados».
«Está em risco a própria actividade, já que há comerciantes que vão ter de desistir da actividade com medo de reconstruírem o negócio e serem assaltados outra vez», sublinhou, frisando que há feirantes que foram feridos a tiro quando tentaram resistir aos roubos.
Lusa / SOL
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.