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A Direcção da FNAF, através do seu presidente, josé Manuel Abranja, vem por este meio, nesta época de fraternidade deixar aos feirantes associados das respectivas Associações uma palavra de coragem para enfrentarem as dificuldades que se avizinham em termos negociais, mas muito especialmente dedicar a todos votos de muito boa saúde e naturalmente os votos de uma santa e feliz Páscoa
É verdade que as dificuldades dos feirantes no que diz respeito ao seu volume de vendas chegaram agora também à radio, isto porque desde algum tempo que numa entrevista o presidente da FNAF lançava o alerta nacional de que em comparação com o ano de 2009, os feirantes estavam com uma quebra na ordem dos 80 a 85% e essa quebra está a dificultar muitos destes profissionais na manutenção dos seus postos de trabalho demais a mais porque em vários locais foi feito um aumento exagerado de taxas, sem que os responsáveis camarários tivessem a hombridade de antes de levarem a sessão de câmara as suas propostas de aumentos, tivessem chamado as respectivas Associações e com elas discutissem essa probalidade de aumento e a acontecer em que termos e qual a percentagem.
O não tomarem esta atitude, mais não é do que ignorarem a existência dessas instituições esquecendo que são através delas que os feirantes têm a sua palavra. Poderá até não acontecer em todas as feiras, mas é verdade que em muitas delas como por exemplo a feira do Relógio em Lisboa, se em tempos idos tivesse na ordem dos mil e tal feirantes a operar em cada domingo e mais cerca de duzentos eventuais autorizados, tinha ainda um extensa lista de inscritos à espera de vaga. Hoje os fiscais tentam que os feirantes das pontas se desloquem um pouco mais para o interior para evitar deixar por preencher lugares que estão vazios e para os quais deixou de haver pretendentes a não ser aqueles que tentam tirar benefício da oportunidade de ocupação sem pagar, porque na sua maioria ter de pagar cerca de 160 € por quatro manhãs e passar parte delas com ligeira venda ou em branco não é suportável por muito tempo. Mas esta feira foi citada por ser uma que mais visitantes tem na zona da capital, imaginem como será em outras mais pequenase com muito menos visitantes.
Está na altura de alguém fazer ver às entidades gestoras que não podem ver nas feiras a fonte de receita para compensar as suas dificuldades que acreditamos que também as têm.
Estas foram algumas das frases que José Manuel Abranja citou numa entrevista dada à Rádio Renascença na sexta-feira e que deverá ir para o ar nos noticiários de terça-feira 19-04-2011.
Com a imprensa escrita, (JN) as rádios locais, as televisões (TVI e CIC) e as rádios Nacionais (RR) a fazerem eco dos tais 80 a 85% no negativo do proveito dos feirantes, estamos certos de que também os políticos vão ouvir e alguns sentirem que têm ou tiveram mas pela negativa intervenção directa na situação.
No cumprimento do então agendado a quando da Assembleia da FNAF em Janeiro, esta deslocou-se com os elementos da Direcção à cidade de Viseu na terça-feira 29 de Março com o firme propósito de fazer uma visita à feira semanal, onde acompanhada por vários elementos da AFB - Associação de Feirantes das Beiras, contactaram vários feirantes com o respectivo destaque para os associados daquela Associação.
A Federação através do seu Presidente foi distribuindo folhas folhas informativas e cumprimentando os elementos que lhe eram apresentados pelos Sr.s Alipio Delfim e Artur, e ao mesmo tempo explicando as duas razões principais da referida visita, sendo uma delas a mostra viva da ligação da AFB à Federação e a outra o alerta para o quanto seria de positivo a nível cultural e de distracção os feirantes na última terça de Maio trocarem a feira pelo convívio do dia do Feirante, porque afinal isto acontece uma vez por ano.
Quanto ao resultado encontrámos quem nos dissesse que com muita pena não trocavam a feira pela ida, houve quem dissesse que depois se via e houve quem dissesse que era muito natural que aderissem, mas houve inclusive um feirante que criticou a FNAF na pessoa do seu presidente dizendo ser ele o responsável pelo convívio ser sempre à terça-feira e assim monesprezar os feirantes de Viseu.
Em resumo; como apenas um agiu inesperadamente e outros na sua maioria ficaram indecisos, parece-nos que a FNAF teve uma jornada válida. Compete agora à Associação de Feirantes das Beiras promover o evento e fazer o resto do trabalho, nomeadamente o do seu próprio fortalecimento uma vez que levou o Staff da FNAF a desfilar com o respectivo estandarte perante os seus Associados e feirantes em geral.
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