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Feiras Novas em Ponte de Lima

por fnaf, em 27.08.07

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http://www.igf.min-financas.pt/inflegal/bd_igf/bd_legis_geral/Leg_geral_docs/DL_252_86.htm

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HISTORIAL

Recordemos...

As feiras são uma das mais importantes instituições do período medieval em Portugal. Quase todas as feiras se realizavam em épocas relacionadas com festas da Igreja e, no local onde se faziam, existia uma paz especial, a paz da feira, que proibia todos os actos de hostilidade, sob penas severas em caso de transgressão.

A primeira menção duma feira portuguesa vem registada no Foral de Castelo Mendo de 1229 que se realizava três vezes no ano, durante oito dias de cada vez. Todos os que a ela concorressem, tanto nacionais como estrangeiros, teriam segurança contra qualquer responsabilidade civil ou criminal que pesasse sobre eles. Entre os privilégios que mais favoreceram o desenvolvimento das feiras portuguesas há que mencionar o que isentava os feirantes do pagamento de direitos fiscais, nomeadamente portagens, a que se dava o nome de feiras francas.

A partir do reinado de D. Afonso III (1248-1279) multiplica-se o número das ferias e ampliam-se as garantias e os privilégios jurídicos concedidos aos feirantes. O fomento do comércio interno por meio da instituição de feiras, teve como consequência o aumento populacional de determinadas zonas pouco povoadas, para além de engrandecer os rendimentos da coroa.

Durante o reinado de D. Dinis (1279-1325) activa-se o impulso dado anteriormente. O Entre Douro e Minho, a Beira e até o Alentejo cobrem-se de feiras, nomeadamente de feiras francas.

A partir do reinado de D. Fernando (1357-1367) a situação começa a alterar-se. Primeiro, foram as sucessivas guerras com Castela que prejudicaram grandemente o comércio ambulante. De seguida, a revolução de 1383-85, que teve como consequência um reforço da protecção real aos comerciantes das cidades e vilas em detrimento dos mercadores ambulantes.

Apesar de, em 1528, ter sido concedida uma feira franca a Vila Viçosa e, em 1576, à cidade do Porto, parece poder considerar-se o fim do século XV como o período de enfraquecimento da importância das feiras em Portugal. As cidades e as vilas, desenvolvendo-se e prosperando, serviam mais adequadamente os interesses e as necessidades económicas da comunidade do que as feiras. É natural que esse declínio se acentuasse no século XVI, quando Portugal brilhou como potência marítima e ultramarina, quando o grande comércio se concentrou definitivamente nas cidades portuárias do litoral. A partir do reinado de D. Manuel I (1495-1521) as feiras entraram numa fase de decadência.

No século XVIII ainda se instituíram feiras. Em 1720 criou-se no Porto uma feira franca de fazendas e animais. Em 1776, durante o governo do Marquês de Pombal, realizou-se em Oeiras, durante três dias, uma feira a que podemos chamar a primeira feira industrial portuguesa, com representação de todos os produtos da indústria nacional da época.

Apesar de todas as vicissitudes, algumas feiras tradicionais sobrevivem até aos nossos dias.

Actualmente...

A FNAF só muito recentemente foi constituída, porem à muito tempo é desejada, pelos feirantes. Já no passado, os feirantes começaram a sentir a necessidade de se organizarem com o intuito de defender os seus interesses, muitas vezes “esmagados”, pelo poderio. Para tal, e por ordem cronológica, surgiram as comissões de feirantes e por fim as Associações de Feirantes, que aos poucos se foram implementado, com mais ou menos dificuldades, sobrevivendo e sempre que possível, crescendo.

E assim é, abrindo a um caminho de sentido único, que aos poucos se tem vindo a desbravar.

Na dignificação da classe e da profissão as Associações sentiram que estava na hora de deixarem de ser locais ou regionais, e que a união a nível Nacional era o “passo certo”, era a “hora” da Federação, nascer e rapidamente crescer. Assim foi e hoje congratulamo-nos de ter atingido um estatuto de reconhecimento nacional.

A FNAF, tal como consta dos seus objectivos tem como finalidade e compromisso de levarem a quem de direito as preocupações que surgem no dia-a-dia da classe, sempre no intuito de alcançar o sucesso, quer com o poder local, quer com o poder central ou outras, utilizando a arma do consenso. A existência da Federação é hoje uma mais valia e criou através deste blog, uma linha aberta de informação, assim como uma linha aberta e directa através dos respectivos comentários, para receber sugestões e informações relacionadas com feiras e feirantes e que as mesmas tenham importância superior à gestão das suas Associações. Por tudo o que se disse e pelo que ficou por dizer, permitam-nos um VIVA A FEDERAÇÃO

 

 

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Objectivos da Fnaf

por fnaf, em 21.08.07

A FNAF é privada, não tem fins lucrativos, é de âmbito nacional e tem por objecto:

a) Representar, interna e externamente os associados, dentro do principio fundamental de que as suas posições e acções sejam coincidentes com os interesses da generalidade dos feirantes;

b) Expressar, junto dos órgãos de soberania e do aparelho do Estado, as reclamações e posições da classe, apresentando críticas e propostas para a solução dos problemas próprios

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ORGÃOS SOCIAIS PARA O TRIÉNIO 2007/2010

 

DIRECÇÃO

 

PRESIDENTE-           JOSÉ FERNANDO FERREIRA DE SÁ

VICE-PRESIDENTE-  JOSÉ MANUEL COSME ABRANJA

VICE-PRESIDENTE – JOAQUIM ANTÓNIO ALMEIDA PEREIRA

TESOUREIRO        JOAQUIM MIRANDA BARRETO

SECRETÁRIO       MANUEL JOAQUIM DE ARAUJO PEIXOTO

VOGAL                 PAULO DE JESUS MATOS LOUREIRO

VOGAL                 FRANCISCO DA CUNHA CARVALHO

SUPLENTE            JOSÉ MARIA DOS REIS MOREIRA

 

 

MESA DA ASSEMBLEIA

 

PRESIDENTE-             AMADEU SILVA

VICE-PRESIDENTE-     HENRIQUE A. REBELO

SECRETÁRIO-            ANTÓNIO CARLOS ABRANCHES

2.º SECRETÁRIO-        CELSO FERREIRA

SUPLENTE-               AUGUSTO S. FILIPE

 

CONSELHO FISCAL

 

PRESIDENTE-  RAMIRO EDUARDO DE ALMEIDA MACHADO

VOGAL-          FRANCISCO MANUEL ALCÁRIO SARAMAGO

VOGAL-             ANTÓNIO CABRAL ALVES

SUPLENTE-     HORÁCIO RODRIGUES PATRÃO

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Feiras semanais em dia Feriado

por fnaf, em 14.08.07
Vejam o exemplo das feiras realizadas em feriados coincidentes com o dia da sua realização e a que as respectivas câmaras têm dado o aval favorável à sua realização caso de Valença , Viana ,Famalicão Barcelos , Espinho , etc. faço um apelo a que comentem o quanto têm significado estas colaborações e o sua importância na nossa actividade de feirantes e na envolvência com todos os agentes económicos e sociais das autarquias colaborantes .Bem hajam em prol do dinamismo e desenvolvimento de que o nosso pais tanto necessita .Manuel Peixoto

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Feiras: Federação critica autarquias que proibem realização de mercados nos feriados

14 de Agosto de 2007, 18:44

 

Porto, 14 Ago (Lusa) - A Federação Nacional das Associações de Feirantes (FNAF) criticou hoje as autarquias que proíbem a realização de feiras nos feriados, como é o caso de quarta-feira, admitindo que os feirantes podem adoptar medidas contra esta "falta de razoabilidade".

"Esta atitude é uma verdadeira penalização para os feirantes, uma vez que não lhes é permitido comercializar os seus produtos num dia que, por ser feriado, poderia levar mais gente às feiras", refere a federação, em comunicado dirigido à Lusa.

O documento, assinado por José Manuel Abranja, vice-presidente da FNAF, surge na véspera do feriado de 15 de Agosto, dia em que várias autarquias, especialmente na região norte do país, proibiram a realização de feiras.

A FNAF contesta a medida, recordando que, "para muitas pessoas, o dia de feira normal coincide com o seu dia de trabalho", o que as impede de frequentar as feiras.

"As pessoas vão perdendo aos poucos o hábito de fazer compras nas feiras e vão ter que passar o feriado noutro local, talvez num centro comercial", alerta a federação.

Na perspectiva dos feirantes, "os feriados podem ajudar a minimizar a crise prolongada", denunciado o critério que impede a realização de feiras em dias feriados mas permite que os centros comerciais estejam abertos nesses dias.

Nesse sentido, a FNAF apela aos vereadores dos executivos municipais que proíbem a realização de feiras nos feriados para que "repensem a sua posição".

A federação recorda que, até agora, as questões têm vindo a ser resolvidas pela via do diálogo, mas alerta que "a falta de razoabilidade poderá levar os feirantes a terem atitudes já vistas noutras áreas e não usuais nesta actividade".

FR.

Lusa/fim

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Feira/Mercado de Amarante

por fnaf, em 06.08.07

A Câmara Municipal de Amarante negou o pedido da Associação de Feirantes do Distrito do Porto e dos Feirantes para a realização da feira de 15 de Agosto feriado nacional,indignada a AFDP protestou com um fax dirigido ao Presidente da autarquia.

Sr(s).Feirantes abaixo podem lêr a resposta do Sr.Vereador do Pelouro da C.M.Amarante ao pedido solicitado e façam um comentário.

 

AMARANTE: Câmara não autoriza mercado no feriado, feirantes contestam
segunda-feira, 6 de agosto de 2007          
A Câmara de Amarante não autorizou a realização do mercado-feira da cidade, que se realiza às quartas e sábados, no feriado de 15 de Agosto, como pretendiam os feirantes. A autarquia, disse ao Marão Online o vereador Carlos Silva, considera que tal medida "prejudica o comércio local", como ficou demonstrado na experiência-piloto que decorreu no feriado municipal em 2006. O mercado vai realizar-

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Mercado de rua "MARQUÊS DE POMBAL"

por fnaf, em 03.08.07

Artigo de opinião de um residente do BARREIRO sobre a Feira .

Clique aqui :

http://www.rostos.pt/paginas/inicio2.asp?cronica=110524&mostra=2

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Clique aqui:

 

http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=252312&idselect=10&idCanal=10&p=200

 

 

http://dn.sapo.pt/2007/08/01/cidades/ourives_pedem_mais_proteccao_policia.html

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