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As missivas, assinadas pelo Presidente da Federação, Fernando Sá, e a que a Lusa teve acesso, lembram os assaltos à mão armada de que foram vítimas, esta semana, feirantes de ourivesaria em Chaves e em Paços de Ferreira, frisando que «quando resistem, são feridos gravemente e até morrem».
«Trata-se de uma situação grave, que se vem repetindo nos últimos meses, e que apanha os feirantes completamente desprotegidos», disse Fernando Sá.
O organismo, que agrega as associações de Lisboa, Porto, Viseu e Faro, enviou, também, cartas ao Ministério da Administração Interna, à Assembleia da República e à Procuradoria-Geral da República, dando conta dos factos.
«Se é verdade que os crimes contra o património e contra as pessoas são praticamente impossíveis de prever e de evitar, é, pelo menos, justo que se encontrem os responsáveis para serem entregues a quem de direito e se faça justiça», escreve o Presidente da Federação.
Para além de pedirem protecção à Polícia, os feirantes lamentam que «as companhias de seguros simplesmente se recusem a fazer seguros aos feirantes com mercadorias em trânsito, ou seja, se são assaltados, perdem tudo, e não há seguro que lhes valha».
Tal situação, alertam, «obriga os ourives a reagirem ao assalto, para não ficarem sem nada, tentando impedir a sua consumação, o que os põe em perigo de vida face à agressividade dos assaltantes, quase sempre fortemente armados».
«Está em risco a própria actividade, já que há comerciantes que vão ter de desistir da actividade com medo de reconstruírem o negócio e serem assaltados outra vez», sublinhou, frisando que há feirantes que foram feridos a tiro quando tentaram resistir aos roubos.
Lusa / SOL
A C.M. do Entroncamento solicitou uma reunião á Federação Nacional das Associações de Feirantes,que foi agendada para as 17h do dia 27 de Julho,na Câmara Municipal.
O Presidente da FNAF Fernando Sá vai estar presente juntamente com o Presidente da Associação de Feirantes do Centro, José Neves.
SECÇÃO: O Mirante dos Leitores |
O novo mercado do Entroncamento A Federação Nacional das Associações de Feirantes congratula-se com as condições proporcionadas aos Feirantes e utentes da Feira do Entroncamento instalada no recinto multi-usos. Há muito que estas condições são defendidas para todas as Feiras de Portugal, para que tanto os Feirantes como os consumidores tenham espaços dignos, modernos e apelativos. E para que através deles possam estar reunidas as condições necessárias para o futuro das Feiras tanto no aspecto económico, cultural e tradicional. À Câmara Municipal do Entroncamento só queríamos deixar aqui um reparo, que é referente à atribuição de lugares. A FNAF é contra esta forma de atribuição de lugares que só serve aqueles mais "abonados" deixando de fora todos aqueles que tenham menos poder económico para poderem concorrer a um lugar de venda. E aqui deixamos uma sugestão: porque não a atribuição dos lugares através de sorteio? Já agora sugeríamos que a autarquia consulte a Associação de Feirantes do Centro para debater todos os assuntos referentes a esta actividade. Fernando Sá - Presidente da FNAF |
Arquivo: Edição de 11-07-2007
SECÇÃO: Sociedade | |
Um mercado com regras a que os feirantes não estão habituados É um mercado modelo na região, aquele que foi estreado pelos feirantes do Entroncamento no sábado passado. O chão que cobre os 15 mil metros quadrados é em pavê cerâmico, assente em cima de uma mistura de terra e areia, para facilitar o mais rápido escoamento das águas, não confinando esse trabalho apenas às grelhas existentes ao longo do espaço. O recinto conta com duas casas de banho, cada uma com três módulos, destinadas a homens, senhoras e utentes portadores de deficiência física. Em dias de mercado há dois funcionários em cada casa de banho, responsáveis pela sua manutenção e bom uso. A rede de saneamento está ligada à estação de tratamento de águas residuais (ETAR) situada a umas centenas de metros de distância. O espaço está todo vedado com rede de alumínio, deixando aqui e li algumas aberturas para passagem pedonal, destinadas os utentes que deixam os veículos no estacionamento existente ao longo do recinto, paralelo à Estrada Nacional 365, que liga a cidade à vila da Golegã. Do mesmo lado há um portão largo mas que só será aberto em caso de emergência. A entrada dos carros dos feirantes faz-se do lado norte, por uma portaria assegurada por uma empresa de segurança privada contratada pelo município. Para aceder ao espaço os vendedores têm de dirigir-se ao edifício envidraçado e mostrarem o respectivo cartão, a licença de venda no espaço. Só após a confirmação dos dados é que a cancela é aberta. Os lugares para os veículos e para a montagem das bancas estão devidamente sinalizados no chão, com uma cor diferente, e há também buracos pré-definidos para se espetar os ferros das tendas. Regras a que os feirantes não estão habituados nos restantes locais onde vendem. O recinto que a câmara apelida de espaço multiusos tem capacidade para 171 bancas estando já distribuídas 136. “À excepção de 13 feirantes, todos os que vendiam no velho mercado (por trás do tribunal) candidataram-se a uma banca no novo recinto”, garantiu o presidente da câmara, Jaime Ramos (PSD). O processo de atribuição de lugares aos vendedores que se transferem do actual mercado ficará concluído em Setembro, quando se atribuírem os lugares ainda vagos, em princípio através de hasta pública. |
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Arquivo: Edição de 27-06-2007
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