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As missivas, assinadas pelo Presidente da Federação, Fernando Sá, e a que a Lusa teve acesso, lembram os assaltos à mão armada de que foram vítimas, esta semana, feirantes de ourivesaria em Chaves e em Paços de Ferreira, frisando que «quando resistem, são feridos gravemente e até morrem».

«Trata-se de uma situação grave, que se vem repetindo nos últimos meses, e que apanha os feirantes completamente desprotegidos», disse Fernando Sá.

O organismo, que agrega as associações de Lisboa, Porto, Viseu e Faro, enviou, também, cartas ao Ministério da Administração Interna, à Assembleia da República e à Procuradoria-Geral da República, dando conta dos factos.

«Se é verdade que os crimes contra o património e contra as pessoas são praticamente impossíveis de prever e de evitar, é, pelo menos, justo que se encontrem os responsáveis para serem entregues a quem de direito e se faça justiça», escreve o Presidente da Federação.

Para além de pedirem protecção à Polícia, os feirantes lamentam que
«as companhias de seguros simplesmente se recusem a fazer seguros aos feirantes com mercadorias em trânsito, ou seja, se são assaltados, perdem tudo, e não há seguro que lhes valha».

Tal situação, alertam, «obriga os ourives a reagirem ao assalto, para não ficarem sem nada, tentando impedir a sua consumação, o que os põe em perigo de vida face à agressividade dos assaltantes, quase sempre fortemente armados».

«Está em risco a própria actividade, já que há comerciantes que vão ter de desistir da actividade com medo de reconstruírem o negócio e serem assaltados outra vez», sublinhou, frisando que há feirantes que foram feridos a tiro quando tentaram resistir aos roubos.

Lusa / SOL

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1 comentário

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De José Manuel Abranja a 31.07.2007 às 23:36

Como Vice-presidente da FNAF e Presidente da Associação de Feirantes do Distrito de Lisboa, venho sublinhar as palavras ditas pelo meu colega Fernando Sá, no que diz respeito à falta de segurança, seguro e outros objectivos que a existirem tirariam muitos sobressaltos dos feirantes que regra geral todos passam por situações idênticas se bem que os ourives são um alvo mais apetecível.
Deste modo julgo não ser demais lembrar a quem de direito de que é urgente criar mecanismos para salvaguardar quem também colabora no desenvolvimento comercial do país.

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